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Uma grande concentração do Partido Comunista da Grécia (KKE) em Atenas


15 de maio de 2012

“Não queremos um governo para a plutocracia, lutamos e votamos por um outro poder”

 

Milhares de trabalhadores, empregados, jovens, mulheres e famílias de estratos populares participaram de forma determinada e militante na concentração do KKE, em Pedion Areos, onde interveio a Secretária Geral do CC do KKE, Aleka Papariga. Milhares de pessoas enviaram ontem uma mensagem, juntamente com o apelo do partido ao povo para lhe dar ainda mais força, tanto em novas eleições, como nas lutas nos locais de trabalho, bairros, universidades e escolas: “A esperança está aqui. Um forte KKE.”

 

A SG do CC do KKE, Aleka Papariga, referiu entre outras coisas:

 

«Qualquer que seja o governo que agora se forme, devemos estar preparados para lutar contra ele (…) Eles formáloão para fazer passar as medidas programadas – que somam entre 11,5 e 13,5 mil milhões de euros. Para o conseguir, atacarão os salários e direitos dos trabalhadores (…)

 

Querem assegurarse de que a linha política da “via de sentido único na UE” continuará na Grécia; linha política que atira a carga para as costas os trabalhadores e aplaina o caminho para a recuperação dos lucros do capital. O processo dos mandatos [para formar governo NT] é ainda mais revelador do papel que o SYRIZA assumirá na renovação do sistema político, para desviar a corrente de radicalismo e, por fim, desarmar o movimento (…)

 

O SYRIZA pode ter declarado que não tem a intenção de cooperar com a ND e o PASOK, cuja linha política foi deslegitimada; porém, assumiu o mandato e fez uma proposta de cooperação a todos os partidos, com exceção do Aurora Dourada. Depois de cada reunião, em particular com a ND e o PASOK, reiterava que não cooperaria com eles – mesmo se eles, em princípio, apoiassem o SYRIZA – porque quer um governo de esquerda, apesar do facto de não ter deputados suficientes para isso (…)

 

A posição da SEV (Federação Helénica de Empresários) de que um governo de coligação com o antimemorando SYRIZA podia ajudar na renegociação que os governos e os grupos empresariais em todos os Estados membros afetados pela crise desejam não é acidental, nem é uma provocação.

 

O lema de um governo da ND, ou do centrodireita, ou da NDPASOK, por um lado, e, por outro lado, um governo do SYRIZA com algumas colaborações é o novo e enganador dilema apresentado ao povo, que necessita de um linha política de rutura e conflito e não de renegociação.

 

Mudem o vosso voto!

 

Nós conhecemos a ND e o PASOK, não mudam, por mais disfarces que usem. Não confiem no SYRIZA, que engana com soluções fáceis e supostos ases na manga. Quer estar de bem com o ladrão e o polícia, com a UE e o povo. Já suavizou as suas posições. No novo período eleitoral repetirá consignas fortes e vistosas e voltará a esquecêlas se formar um governo. Então transformarseá num cordeiro em relação à UE e à NATO (…)

 

Nós vamos contra a corrente de falsas esperanças. Seremos compreendidos, uma vez mais, agora com muito maior rapidez. A raiva do povo não deve converterse em desilusão. O povo não necessita dos atuais memorando nem de outros memorandos modificados (…)

 

Não existem soluções indolores. O caminho da rutura e do conflito requer sacrifícios, mas estes conduzirão à prosperidade do povo. O caminho do compromisso proposto pelas outras forças requer sacrifícios infindáveis, dolorosos e inúteis, sem uma perspetiva positiva para o povo (…)

 

O único governo que pode enfrentar os desafios da crise e das necessidades do povo é o que cancelar unilateralmente a dívida, denunciar e destruir o MemorandoAcordo de Empréstimo, desatrelar a Grécia da UE e fizer do povo o único dono da riqueza que ele criou e que existe na Grécia. Estas précondições não são desejadas nem proclamadas (mesmo nos seus lemas e discursos) por nenhum outro partido (…). O seu objetivo é o de reduzir a força do KKE e, para isso, distorcem as suas posições e os objetivos da sua luta.

 

A ofensiva contra o KKE é levada a cabo porque se recusa a ser arrebanhado para um governo de gestão da crise à custa do povo e das potencialidades produtivas e de desenvolvimento do país.

 

O KKE tem a responsabilidade histórica de não se tornar o álibi comunista para um governo que, mesmo antes de estar formado, é certo que não vai melhorar os padrões de vida do povo, ou libertálo da austeridade e do desemprego. A responsabilidade histórica do KKE persiste contra a irresponsabilidade histórica do SYRIZA.

 

A juventude e, em geral, os trabalhadores que estão a sofrer devem corrigir o voto que deram à Aurora Dourada, pois não concordam, seguramente, com os seus pontos de vista nazis.

 

Se há eleições, mudem o vosso voto. Fortaleçam o KKE para dar mais força à luta do povo, à aliança popular, para que a luta pelo derrube seja vitoriosa.»


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