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Primeiro dia da greve de 48 horas: uma grande manifestação de trabalhadores determinados


A primeira demonstração da greve da PAME (central de trabalhadores sob a hegemonia do KKE), na manhã de terça-feira passada, em Atenas e em dezenas de outras cidades, foi massiva, dinâmica e vivaz. Um indicativo do tamanho da demonstração em Atenas é que, mais uma vez, o ato tomou conta do centro da cidade. Milhares de trabalhadores, de autônomos, de comerciantes, de jovens e de mulheres demonstraram sua oposição às selvagens medidas antipopulares e contrárias aos interesses dos trabalhadores que estão sendo literalmente empurradas goela abaixo pelo governo, União Europeia e pela Troika. A palavra de ordem principal da manifestação foi: “as medidas devem ser derrubadas, as pessoas devem ter uma palavra a dizer, ou nós vamos prevalecer ou os monopólios”.

Quando as forças da PAME chegaram ao Parlamento, o rio humano de manifestantes, com bandeiras e banners da PAME tomaram conta da Praça Syntagma. Mais uma vez, o evento da PAME foi consideravelmente maior do que aqueles protagonizados pelas lideranças comprometidas do GSEE e ADEDY (centrais sindicais amarelas).

A greve começou no alvorecer da terça-feira. Trabalhadores e membros de sindicatos de orientação classista saíram de fábricas, hotéis, supermercados, lojas de comércio, bancos, convocando os demais trabalhadores a participarem dos atos da greve, ao mesmo tempo em que tomavam medidas de proteção da greve.

Um momento que se destacou foi a iniciativa do sindicato de trabalhadores do setor financeiro em pendurar um gigantesco banner que cobriu a fachada do edifício do “Banco de Piréu”, como uma resposta aos ataques aos direitos dos trabalhadores do setor bancário, na qual o Banco de Piréu desempenhou um papel de relevo.

Um pouco depois, começaram a chegar, ao centro do evento, manifestantes com bandeiras de sindicatos, de industriários, de comitês populares, de comitês de desempregados, de estudantes, de professores, de trabalhadores da saúde e do bem-estar social, etc.

Nikos Papgeorgiou, Presidente do Sindicato de Trabalhadores em Restaurantes, Turismo e Hotéis, foi o orador principal do comício da PAME e, entre outros, frisou o seguinte: “se nós mesmos não nos organizarmos e lutarmos por uma profunda superação do atual nível da economia e do poder, não há como garantirmos que nossos salários e proventos de aposentadoria, seguridade social e direitos trabalhistas sejam restaurados, por qualquer governo, ao nível de dois ou três anos atrás.”

“Para o movimento laboral de orientação classista”, ele acrescentou, “não há outra perspectiva senão a da luta por um outro caminho de desenvolvimento, com o povo sendo o dono de seu país, sem os compromissos com a União Europeia, com a socialização dos grandes monopólios. Até lá, nós lutaremos, expressando uma genuína solidariedade de classe, em todos os locais de trabalho, em todos os bairros, para que as medidas de austeridade não sejam aprovadas, para que ninguém se sinta sozinho contra os empregadores e suas maquinações. Nós avançaremos na luta para que o povo não permaneça como mero observador dos acontecimentos, mas que ele (povo) faça acontecer.”

“Nós continuaremos a lutar, ainda mais decididamente, dentro e fora dos locais de trabalho”, ele acrescentou, convocando uma participação massiva na manifestação de greve da PAME marcada para as 17 horas de quarta-feira, na (praça) Omonia.

Uma grande delegação do Comitê Central do KKE participou da demonstração, liderada por Aleka Papariga, Secretária Geral do CC do KKE, que afirmou e destacou na manifestação de greve da PAME na Praça Omonia: “Nós convocamos o povo para demonstrar, de forma sistemática e organizada, o desafio e a desobediência não somente às medidas do governo, mas ao sistema em geral. Este é um bom começo para que o contra-ataque seja organizado e que deve ter entre seus objetivos a abolição dos monopólios, a desarticulação dos compromissos com a União Europeia, ou seja, a retirada da UE. Qualquer outra solução que venha a ser proposta, opera nos marcos do sistema.”

Mensagens de solidariedade foram enviadas ao movimento grevista por dezenas de organizações e sindicatos de orientação classista de todo o mundo e, entre eles, o Escritório Regional Europeu da Federação Mundial de Sindicatos.

Uma outra demonstração de greve, militante e combativa, terá lugar na quarta-feira à tarde, que será seguida de uma marcha até o Parlamento no momento em que as bárbaras medidas (de austeridade), que irão fragmentar a vida dos trabalhadores, serão votadas.

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